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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Senhor Ator

Senhor ator, de onde vem esta vontade, esta força de fazer o que na verdade com tão pouco recurso é absurdo de se crer? De onde vem esta paixão, este desejo incondicional pela fantasia? Por que o sonho em vós és tão exaltado, que de longe se percebe o seu vôo? Vejo que com tão pouco, com meia dúzia de loucos o senhor constrói um império imaginário, com as palavras, os gestos, seduz a platéia que em silêncio comunga com a vossa verdade. Leve-me, senhor ator, para o seu mundo imaginário, quero sentir os ventos da janela do castelo, quero cantar e dançar com seres imaginários, quero fugir, nem que seja por um minuto, da realidade deste mundo. 

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